Festa a Mãe Iansa

Mãe Wanda de Iansa

Iansã é associada a sensualidade. Orixá dos ventos e das tempestades, foi esposa de Ogum, o qual deixou por amor a Xangô; dos Orixás femininos é a mais guerreira.

[1] “Orixá Oyá como é chamada sua manifestação jovem, é o mesmo Orixá Yansã, em sua forma mais madura. É o primeiro Orixá feminino a ser cultuada na hierarquia Gêge- Ijexá.

Está associada aos ventos, raios e tempestades.

Muito comum entre os batuqueiros ao se perceber uma forte ventania, dizer-se que a Oyá está “abanando a saia”.

Também rege a sexualidade feminina e, por conseguinte, a sedução e as paixões; é a “dona do teto” e da panela, portanto para os batuqueiros, quem tem Oyá nunca fica desabrigado, e nem passa fome.

Pelo fato de dominar os Eguns, é sempre invocada quando o problema se trata de uma possível perturbação causada por estes espíritos não evoluídos.

Por ser um Orixá diretamente associado a Ogum, é cultuada nos mesmos lugares e em companhia deste Orixá, sendo que aceita melhor suas oferendas, se depositadas junto a uma pitangueira, que é uma árvore consagrada a este Orixá feminino.

 Suas cores são a combinação do vermelho com o branco, dando ênfase ao vermelho.

Seu número é sete, seu dia da semana a Quinta- feira e a Terça-feira por estar também associada a Xangô; seu sincretismo afro-católico é Santa Barbara.”

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Iemanja

Iemanjá no Batuque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 das águas salgadas, dos mares e oceanos, Orixá que gera o movimento das águas, Deusa da pérola. Protetora dos pescadores e marinheiros. Senhora dos lares, que traz paz e harmonia para toda a família. Dona do pensamento, por isso é a ela que recorremos para solucionar problemas de depressão e de instabilidade emocional. Ye(começo),man(água) e ja(movimento), nesta linha tem grupos de espiritos de caboclas, sereias e janínas que regem virtude, ternura e misericórdia e amor. Suas falanges: Falanges da sereia do mar; 2) falanges da caboclas Yara, Nanã, Iansã, Oxum, Yndaiá, Janaína. Não costumam usar roupas com apetrechos, mas a própria roupa do ritual.
As qualidades de Yemanjá:
  1. Iemowô – na África é mulher de Oxála;
  2. Iamassê – mãe de Xangô;
  3. Ewa(yema) – rio africano paralelo ao rio ogun;
  4. Olassá(Olossá) – lagoa que desagam os rios;
  5. Ogunté – casada com Ogum Alay Bebé, mais agressiva;
  6. Assabá ou Sabá – é manca e está sempre fiando algodão, mais velha, representa profundezas do mar;
  7. Assessu – voluntariosa e respeitável, parte de cima das águas;
  8. Aziri Tobossi – Yemanjá c/ Oxum (no jeje);
  9. Kumlê – na umbanda , yemanjá c/Iansâ e omulu.

As ervas de yemanjá são: rosa branca, palma, erva sta Lúzia e sta Bárbara, chapéu de couro, açucena, pata e unha de vaca, fruta da condessa, algas marinhas coco do iri, e outros mais. Seu corte come, cabra, galinhas brancas, angola, pomba. As comidas: canjica branca no dendê, arroz com mel, manjar, champanhe,vinho branco, peixe assado na folha de banana.

Oração de Yemanjá
Poderosa forças das águas,Imãe Janaína
Saravá minha mãe Yemanjá
Leva para a profundeza do teu mar sagrado
Odoiá…todas as minhas desventuras e infortunios
Trás do teu mar todas as forças espirituais
Para alento de nossas necessidades
Paz,esperança,o dofi abá…
Saravá minha mãe yemanjá
O Dofiabá…

A maior quizila de yemanjá é a poeira e o sapo e seu feitiche é a pedra polida pelas águas; a sua saudação nos búzios “Eru Iá Omi Tá’ quer dizer Salve sra. do cavalo marinho.

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Xangó

Xangô no Batuque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 
Xangô Agodô é sincretizado com São Jerônimo (idoso), Xangô Aganju com São Miguel Arcanjo (jovem) e Xangô de Beije (criança) com Cosme e Damião. Sua comida preferida é o Amalá e seu dia da semana é terça feira, suas cores são o vermelho e o branco e sua saudação é kao cebeleçile tem uma grande importancia pois é para ele que que se toca o alúja que é um rito muito importante dentro da grande nação. Orixá da justiça,suas ferramentas são machado dois fios e um fio, o livro e a balança. Xango teve três esposas,Oxum,Inhaçã e Obá,Rei de Oyó.
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Oxum

Oxum no Batuque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Oxum no Batuque, orixá da riqueza, do ouro e das águas doces. Rege a fecundidade protege o feto e a criança durante a gestação. Mulheres grávidas ou que querem engravidar recorrem a Oxum para que lhe dê proteção.

Qualidades de Oxum no Batuque:

  • Oxum Docô: matriarca e idosa. (sincretizada como Nossa Senhora Aparecida)
  • Oxum Pandá: moça, coquete e vaidosa (sincretizada como Nossa Senhora da Conceição)
  • Oxum Demum: entre Pandá e Docô (meia idade – adjuntó somente com Ossain)

Oxum Pandá Ibeji – oxum criança

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Obá

Obá, Orixá africano do Rio Obá ou rio Níger, primeira esposa de Xangô, identificada no jogo do merindilogun pelos odu odi, obeogunda e ossá

Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo, Arco e flecha Ofá. Obasy é a senhora da sociedade elekoo, porém no Brasil esta sociedade passou a cultuar egungun. Deste modo, obasy é a senhora da sociedade lesse-orixa. Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá. Ela também controla o barro, aguá parada, lama, lodo e as enchentes. Trabalha junto com Nanã. Representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos de crus em cozidos.É também a dona da roda. Orixá, embora feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta Oxalá, Xangô e Orumilá.

Lenda

Obá é irmã gêmea de Iansã, teve filhos com Ogum, posteriormente, primeira e mais velha mulher de Xangô. Ao contrário do que muitos pensam, a lenda de que Obá cortou a orelha por causa da mentira de Oxum está incorreto, na verdade, Obá apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xangô. Quando manifestada, esconde o defeito com a mão. Seus símbolos são espada, escudo, ofá e erukere.

Por sua envergadura física e força, tornou-se uma guerreira, a única mulher capaz de desafiar Ogum para uma luta, e por ser Obá extremamente forte e destemida, Ogum se viu obrigado a usar de um truque contra ela, espalhando quiabo amassado no chão, e atraindo Obá para aquele canto, onde a guerreira escorregou e não apenas perdeu a luta como foi possuída à força por Ogum, que se tornou seu inimigo.

Como esposa de Xangô, sempre se sentindo menos desejada por seu amado que Oxum e Iansã, para provar que amava seu Rei, ela cortou sua própria orelha. Oxum e Iansã tiveram filhos com Xangô e Ogum. Todas as esposas de Xangô são amadas, no entanto, Obá é aquela mulher que se dedica ao marido de verdade e cuida dele com todo seu amor. Na África, no lugar onde se encontram os rios Obá e Oxum, o estouro das águas é extremamente violento. Seus elementos são: O barro, a água, o lodo e a lama. É sincretizada com Santa Catarina, é a mãe de todas as mães e também uma orixá extremamente esperta e generosa. Tem grande habilidade na luta, vencendo inúmeros órixas masculinos nas batalhas, muito respeitada e temida é ainda boa e generosa, amiga e companheira, mãe e justiceira. Obá é aquela mãe que esconde a orelha cortada para não ouvir a mentira dos homens, e para proteger os seus filhos, da boa aparência que a mentira tem, mais tarde se revelando avassaladora. Dona da verdade e do conhecimento, Obá é rainha verdadeira e honesta, generosa, amiga e dona da energia que provem da terra, da qual se forma, através do barro, inúmeras coisas.

Obá – escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil

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Otim

Otim no Batuque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Orixas yorubanos da caça e do mato, no batuque, uma das Religiões Afro-brasileiras do Rio Grande do Sul.

Ode é o terceiro filho de Yemanjá com Oxalá senhor da caça e Rei do Ketu o único verdadeiro amor de Oxum, diz uma lenda que odé um dia saiu de casa e ficou preso nas matas de ossanha apesar de sua mãe o ter avisado teimoso foi até as matas e ossanha apaixonado o prendeu lá, yemanja ficou muito triste com a ausência de seu filho e se pôs a chorar então Zambi deu ordem para Ossanha soltar odé para ver sua mãe, mais por ter passado muiro tempo odé se acostumou em viver nas matas sendo assim visita sua mãe mais mora nas matas

Outra versão:

Companheira de Odé, vive no mato em sua companhia, esta Iyabá é pouco cultuada no Brasil, seu culto é mais conservado nas nações de Batuque no Sul do país. é raro encontrar filhos de Otin; é um Orixá feminino que se alimenta de todo tipo de caça, porém seu alimento preferido é a carne de porco.
outra versão

Ela vivia nas matas com o odé pois é a sua esposa otim não chega em pessoas na nação do jeje , cabinda e outras nações do sul.Otim só pega o corpo e casa só com odé ela é uma caçadora que se alimenta de tudo quanto é carnes e frutos.Odé é o unico filho de Iemanja!

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Xapaná

Xapanã no Batuque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Por Mãe Wanda de Iansa

Xapanã no Batuque, é o Orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, senhor da saúde e das doenças, pois tanto pode produzir as doenças como curá-las.

Xapanã, embora seja Rei de Jejê, é muito cultuado na nação Ijexá; trabalha nos matos e cemitérios, xapanã é associado a morte; fuma cachimbo; é o dono da vassoura, com que varre os males dos nossos caminhos, é o legitimo dono da limpeza. Na maioria dos trabalhos de religião que envolva limpezas sempre Xapanã é reverenciado.

  • cores são o vermelho e preto, roxo, lilás e sua vassoura para trabalhos tem sete cores,
  • sincretizado como são lazaró.
  • dia da semana na nação Oio é quarta-feira.
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Ossain

Ossaim, no Batuque é o médico das Religiões Africanas, é o dono das plantas medicinais, sua importância é fundamental nos ritos africanos desde uma simples lavação de cabeça até o assentamento de orixás começam com o uso de suas ervas.

Todas as ervas, chás, folhas e vegetação pertencem a Ossaim; é ele quem libera a propriedade mágica das folhas.

  • cor é o verde claro,e amarelo.
  • dia da semana na nação Ijexá é segunda-feira.

[1] Orixá Ossanha: é o senhor das folhas. A este Orixá pertencem todas as folhas e ervas utilizadas no culto. A lenda diz que foi Oyá que abanou a saia e fez com que os ventos espalhassem as folhas, para que, desta forma, os demais Orixás pudessem apoderar- se de algumas, mas que, de maneira geral, pertencem mesmo é a Ossanha. Também se conta que este Orixá teve uma das pernas amputadas, por isso na maioria das vezes, quando manifestado, ele dança e se movimenta numa só perna. Logicamente que Ossanha rege a flora, e devido ao poder de cura das plantas, sendo ele o detentor do conhecimento sobre a eficácia de cada uma delas, é um dos Orixás “médicos” do Orumalé. Estando ligados a Ossanha além da homeopatia, o conhecimento de cura das doenças ligadas ao esqueleto ósseo humano. As oferendas a Ossanha devem ser entregues no interior da mata, sendo o coqueiro a árvore consagrada a este Orixá. Como se torna cada vez mais difícil encontrar áreas de mata dentro da cidade, é muito comum depositarem suas oferendas em áreas gramadas junto a coqueiros ou palmeiras, (praças, por exemplo), ou até mesmo junto a 20 figueiras, que é uma árvore consagrada a outro Orixá “médico”, mas que mesmo assim, é aceito de bom grado por Ossanha. Suas cores são a soma do verde e do amarelo, e a mistura destas, que resulta em um verde bem clarinho. Seu dia da semana é a sexta-feira e o seu sincretismo afro-católico, São José.

Referências

[1] – JAQUES, André Porto. A Geografia do Batuque: estudos sobre a territorialidade desta religião em Porto Alegre-RS.. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. <http://www.ufrgs.br/labes/publicacoes/orientados/TG_AndrePorto_vdigital.pdf>

 
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Odé, O caçador

ODÉ é o orixá das matas e florestas onde vive a caçar; é o protetor dos caçadores; seus filhos são espertos, rápidos e atentos.

    * símbolo é o arco e flecha e a lança
    * cor é o azul marinho,
    * dia da semana é segunda-feira,
    * sincretismo no sul é com São Sebastião.

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Ogum

Na religião do batuque, o orixá Ogum é o dono do ferro e de todos os seus derivados, como armas e ferramentas.

Também é dono da bebida alcoólica e é considerado o senhor da guerra.

É esposo de Iansã, que o traiu com Xangô após embebedá-lo com uma bebida denominada atã.

Por ser o dono do “obé” (faca), sem ele não tem como outros orixás serem feitos.

Qualquer sacerdote de orixá tem que ter Ogum em seus assentamentos, pois este é o dono do axé das facas. Por ser dono das armas, é invocado para vencer demandas.

Pela mesma razão é o protetor dos policiais e dos soldados.

Na Nação Ijexá também são cultuados Ogum Avagã, Ogum Onira e Ogum Adjolá qualidades de Ogum que só existem no Batuque. Este último é um guerreiro guardião que trabalha na beira da água a mando de Oxum, Iemanjá e Oxalá.

Ogum Avagã tem seu assentamento junto a Bára Lode, Oyá Timboa ou Adirã.

É o dono dos caminhos, o desbravador, o guerreiro que sai a frente para defender o Erumalé e aqueles que nele confiam.

Dono do Progresso, executador da lei.

Por Mãe Wanda de Iansa.

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